Coordenadora do IRIS no INCT-Mudanças Climáticas fase 2

21/10/2022 10:03

A profa. Dra. Julia S. Guivant é pesquisadora visitante com auxilio Fapesp (março 2022-março 2023) integrada na equipe do INCT-Mudanças Climáticas, sob supervisão do Dr. Antonio Carlos Amorim, Labjor, Unicamp.

Projeto de pesquisa: Climate change, interdisciplinarity and scientific communication

Descrição: Este projeto propõe-se analisar as meta-cognições dos pesquisadores do Programa INCT (Mudança Climática) fase 2 sobre: a) o trabalho interdisciplinar em mudança climática, incluindo: tarefa, equipe, processo, habilidades de comunicação e objetivos da pesquisa; e, em especial, as expectativas e contribuições das ciências sociais na pesquisa. b) as atitudes e práticas dos leigos em relação a informações sobre mudança climática. A pesquisa pretende contribuir teórica e empiricamente para a bibliografia internacional sobre o tema  e com a comunicação intra-equipe e da equipe com o público.

Novas publicações dos membros do IRIS

09/09/2020 21:55

ARTIGOS

MARTINS, ANDREZA; GUIVANT, JULIA S. A coprodução das ciências e das políticas na gestão da biodiversidade marinha brasileira: a controvérsia sobre o manejo sustentável de espécies ameaçadas. Revista Política e Sociedade. , v.19, p.140 – 171, 2020.

DAVID, MARÍLIA LUZ; GUIVANT, JULIA S. Além dos supermercados: novas estratégias no mundo dos alimentos orgânicos no Brasil. Revista Política e Sociedade. , v.19, p.87 – 116, 2020.

GUERRA, JOÃO; GUIVANT, JULIA S.Apresentação – Dossiê ‘Leigos e peritos na governança socioambiental: perspectivas nas duas margens do Atlântico’. Revista Política e Sociedade. , v.19, p.7 – 16, 2020.

DAVID, M.; GUIVANT, JULIA S.Os Padrões de Identidade e Qualidade dos Alimentos: uma Análise de suas Transformações no Brasil. Revista Mediações (UEL). , v.25, p.247 – 264, 2020.

FONSECA, PAULO F.C.; GUIVANT, JULIA S. A dramaturgia dos peritos na ciência regulatória brasileira: o caso da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. História, Ciências, Saúde-Manguinhos. , v.26, p.123 – 144, 2019.

FELIZARDO, A. O. O bem viver para todos e todas: desenvolvimento, direito da natureza, economia e democracia. DRd – Desenvolvimento Regional Em Debate, 10, 7-11. 2020.

FELIZARDO, Alciene Oliveira; AZEVEDO, Hueliton Pereira. A aplicação do método Lume no estudo do trabalho de mulheres agroextrativistas em agroecossistemas amazônicos. Textos de Economia, v. 23, n. 1, p. 1-24, 2020.

CAPÍTULOS DE LIVRO

LIMA, N.; PERINI, K. P.; GUIVANT, JULIA S. Espaços alimentares contemporâneos: o caso dos antirrestaurantes In:  BARCELLOS, Daniela; AMARO, Fausto; FREITAS, Ricardo. (Orgs.).  Consumos alimentares em cenários urbanos – múltiplos olhares.1 ed.Rio de Janeiro: Editora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2020, p. 85-108.

DUTRA, GRACY K. A representação da criança na época da cheia amazônica nos meios digitais do jornalismo brasileiro. In: Giovanni Seabra. (Org.). Educação Ambientail: cenários atuais da saúde ambiental e humana. 1ed.Ituiutaba: Barlavento, 2020, v. 2, p. 1014-1026.

DUTRA, GRACY K.”Como é viver ao lado de um lixão?”: Vulnerabilidade de ambiente urbano de moradores próximos à lixeira municipal da cidade de Parintins / AM. In: Giovanni Seabra. (Org.). Terra – Mudanças Climáticas e Biodiversidade. 1ed.Ituiutaba: Barlavento, 2019, v. 01, p. 888-897.

Defesa de tese

09/09/2020 20:32

No dia 08 de setembro de 2020, às 14h, ocorreu por videoconferência a defesa de tese da pesquisadora do IRIS Krisciê Pertile Perini.  Intitulada “Food Trucks e(m) Food Parks: novas práticas sociais atreladas ao comer fora”,  foi orientada pela Profa. Dra. Julia Silvia Guivant e coorientada pela Profa. Dra. Maria Eunice Maciel (UFRGS). A tese analisa quais as características e diferenças que adquirem categorias como: espacialidade, temporalidade e sociabilidade a partir das práticas sociais mobilizadas nas diferentes etapas de operação dos food trucks, bem como a partir da emergência de novos espaços gastronômicos, os food parks. O trabalho de campo foi realizado, predominantemente, na cidade de Curitiba/PR e estendido à Florianópolis/SC, com entrevistas a trinta atores sociais escolhidos pelo grau de participação e/ou influência política exercida no segmento em questão, além de observação participante em três food parks. Com base na Teoria das Práticas, identificou-se que os food trucks em food parks ressignificam as categorias de análise propostas. A temporalidade passa a concatenar as caraterísticas do comer utilitário (para sanar a fome) e do comer hedônico (prazer) em períodos (tempo objetivo e subjetivo) que se mesclam entre o cotidiano e o extra cotidiano. Além disso, os food parks são espacialmente dinâmicos, contando com o auxílio direto ou indireto de seus frequentadores para que sejam continuamente criados e recriados. Atributos como liberdade, descontração e informalidade estão presentes na forma e conteúdo de tais espaços, resultando na flexibilização de regras e rituais alimentares, bem como em outras formas de sociabilidade pautadas em valores como empatia e tolerância, para além da comensalidade.

A banca foi formada pelos Drs Julia Silvia Guivant (presidente); Maria Henriqueta S.G.Gimenes-Minasse (Universidade Anhembi Morumbi), Maycon N. Schubert (UFRGS) e Rossana P. da Costa Proença (UFSC). Suplentes: Andreza Martins (UFSC) e Marília Luz David (UFRGS).

Hernani Santana, membro do IRIS, participou da organização da 4ta edição do Seminário Integrado do Rio Doce

10/12/2019 20:50

O rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana (MG), evento que desencadeou o desastre da Vale/BHP/Samarco que atinge, até os dias de hoje, a Bacia do Rio Doce completou no dia 5 de novembro quatro anos. A fim de discutir aspectos legais e ambientais e considerando as  a necessidade de integrar as pesquisas e ações realizadas pelas Universidades inseridas no território e a ampliação do diálogo com a sociedade, particularmente com os atingidos, a Universidade Vale do Rio Doce – Univale – de Governador Valadares, MG, promoveu a quarta edição do Seminário Integrado do Rio Doce (4º SIRD), entre os dias 6 e 8 de novembro, em parceria com a UFJF, IFMG , UFSC, UFOP, UFV, Fórum Permanente da Bacia do Rio Doce, Instituto de pesquisa em riscos e sustentabilidade e a Rede Terra Água, associados a outras organizações públicas e do terceiro setor.

O primeiro dia foi dedicado ao diálogo com os atingidos, para avaliar a situação depois de quatro anos e discutir o papel dos diferentes atores envolvidos com as medidas de compensação e reparação. Pela manhã e tarde, as atividades aconteceram no bairro São Tarcísio, às margens do rio Doce, local onde nasceu a cidade de Valadares. Às margens do Rio Doce, representantes das comunidades de Brumadinho, Governador Valadares, Barão de Cocais e Conselheiro Pena trocaram experiências, relataram suas realidades e pensaram estratégias para o que está por vir. À noite foi realizada a abertura oficial e a conferência da Procuradora do Ministério Público do Rio Grande do Sul Annelise Steigleder, especialista na questão da desterritorialização provocada pelos desastres.

Na manhã do segundo dia foi promovido um painel para debater os rumos das pesquisas e ações de enfrentamento dos desastres minerários. A tarde se reuniram quatro grupos de diálogo pra debater diferentes temas relacionados com os desastres da mineração em Minas Gerais e Espírito Santo; na parte da noite um painel com renomados pesquisadores, para debater as estratégias corporativas da Vale S.A e do neoextrativismo global.

O terceiro e último dia do evento foi aberto com a mesa-redonda “Do Rio Doce ao Velho Chico”, no qual se discutiu os diferentes aspectos envolvendo os impactos dos desastres. Na parte da tarde aconteceu um dos momentos mais aguardados, o painel sobre a qualidade da água. Em seguida ocorreu a reunião com objetivo de discutir e aprovar a Carta de Valadares, com recomendações para as políticas de enfrentamento do desastre e para o direcionamento das pesquisas e ações dos diversos atores sociais.